Episódio 1 - Imunoensaio para detecção de anticorpos neutralizantes do SARS-CoV-2: S- RBD IgG

Mindray 2021-06-03

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Atualmente, não existem tratamentos seguros e eficazes conhecidos para os sintomas mais graves da COVID-19. A falta de tratamentos eficazes significa que as vacinas são a única forma de acabar com o impacto devastador da pandemia. Felizmente, vários tipos de vacinas já foram desenvolvidos contra o SARS-CoV-2.

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O S-RBD do SARS-CoV-2 liga-se ao ACE2 para infectar as células hospedeiras. Estudos demonstraram que os anticorpos neutralizantes que atuam principalmente contra o S-RBD podem impedir que o RBD do SARS-CoV-2 se ligue ao ACE2. As vacinas podem estimular o sistema imune a gerar anticorpos neutralizantes. O grau de proteção conferido por essas vacinas, ou por infecção anterior, poderia ser comprovado pela detecção de anticorpos neutralizantes.

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Identificar anticorpos neutralizantes pode ajudar a indicar
  • A resposta imune induzida por infecção natural e vacinas (pós-vacinação).
  • A importância de os receptores da vacina saberem a resposta imune real antes de serem vacinados. Faz sentido para o governo distribuir razoavelmente as vacinas para as populações de maior risco, como profissionais de saúde.

Por que usar imunoensaio

A abordagem convencional é realizar um teste de neutralização de vírus (VNT, na sigla em inglês).

  • Método padrão
  • Altos requisitos de biossegurança
  • Demorado
  • Recursos de laboratório muito limitados e alto custo

As desvantagens do VNT significam que os imunoensaios são essenciais para se avaliar vacinas, tanto em ensaios clínicos quanto como parte de programas nacionais de imunização.

 

Podemos deduzir efetivamente o resultado de um VNT realizando um teste de neutralização por redução de placa (PRNT, na sigla em inglês).

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O imunoensaio quimioluminescente é uma escolha confiável para monitorar a eficácia da vacina

  • O imunoensaio pode detectar anticorpos
  • Os anticorpos protetores constituem apenas de 1% a 3% do total de anticorpos em circulação (IgGs)
  • A tabela abaixo ilustra as diferenças nas tecnologias de imunoensaio
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Desenho de anticorpos IgG S-RBD da Mindray

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A proteína Spike consiste em dois domínios, S1 e S2, que são responsáveis pela ligação.

 

O domínio S1 contém a proteína do Domínio de Ligação ao Receptor (RBD, na sigla em inglês), que está envolvida no reconhecimento e na ligação do receptor da célula hospedeira, enquanto o domínio S2 contém o peptídeo de fusão putativo, bem como a repetição do heptal HR1 e HR2.

  • O teste de anticorpos S-RBD IgG é projetado para refletir o mecanismo de proteção in vivo
  • Pode detectar especificamente anticorpos neutralizantes
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