O ultrassom intervencionista evoluiu rápido nos últimos anos, com mais aplicações em diversas áreas. Um exemplo de terapia de ablação guiada por ultrassom para tumores hepáticos. Sob orientação do ultrassom, o médico insere um eletrodo de agulha no tumor, onde a zona de ablação pode ser aquecida até cerca de 100°C via corrente elétrica devido ao calor friccional das moléculas polares, causando a necrose coagulante do tecido. Como um método mais seguro e pouco invasivo comparado às cirurgias tradicionais, a terapia de ablação guiada por ultrassom foi adicionada às diretrizes para tratamento do câncer de fígado em muitos países, dando outra opção para pacientes com tumores hepáticos.
A ablação de tumor hepático ainda enfrenta desafios, inclusive a mostra de lesões complexas antes do procedimento, tratamento dependente de experiência, falta de informação espacial para avaliações posteriores etc.
- Como localizar com precisão o tumor antes do procedimento?
- Como padronizar a estratégia de ablação?
- Como obter uma avaliação imediata e compreensível da eficácia da ablação?
Estes são os problemas que a equipe de Xie Xiaoyan tem tentado resolver. Neste artigo, as equipes de Xie e do R&D da Mindray fizeram um empreendimento conjunto: como é a cooperação entre parceiros de indústria e ultrassom? Como surgiu a parceria?
O Departamento de Ultrassom Médico no Primeiro Hospital Afiliado da Universidade de Sun Yat-sen é um centro avançado de diagnóstico e tratamento por ultrassom na China que se dedica também à pesquisa e educação. Xie Xiaoyan, chefe do departamento e especialista em ultrassom abdominal e intervencionista, dedica-se há muitos anos à pesquisa sobre a ablação de tumor.
Guangzhou, China
2.200-3.000
Ultrassom intervencionista e ablação tumoral, triagem pré-natal para malformações fetais, CEUS e diagnóstico de doenças hepatobiliares, pancreáticas e esplênicas
Com liderança de prof. Lyu Mingde, prof. Xie e sua equipe começaram a experimentar o tratamento da ablação do câncer de fígado no sul da China em 1990 e tiveram bons resultados. No entanto, alguns problemas difíceis ficaram sem solução. Como inserir com precisão uma única agulha diretamente no centro do tumor para ablação? Ao utilizar várias agulhas para ablação, como a segunda e terceira agulhas podem ser bem inseridas sem serem afetadas pelo gás gerado durante o procedimento, que preenche todo o tumor? Após a ablação, como a eficácia pode ser melhor avaliada do que pelo método comum de olhar para o tamanho da lesão de ablação? A equipe continuou explorando. Por sorte, a inspiração se deu pelo GPS. Com ele, as pessoas podem chegar ao seu destino independente do tempo. Se um tumor pudesse ser capturado 3D e depois modelado em um mapa com posicionamento GPS, não seria possível inserir melhor a agulha e saber a eficácia da ablação usando o mapa como orientação?
Com esta ideia, prof. Xie e sua equipe procuraram formas de criar um "mapa" navegável para posicionar o tumor. Descobriram que a fusão multimodalidade entre o ultrassom e um mapa feito de TC já havia sido usado na orientação do tratamento. Mas como TC envolve um processo pesado, havia chance de usar a fusão por ultrassom para mapear a lesão?
Departamento de Ultrassom Médico
O Primeiro Hospital Afiliado da Universidade de Sun Yat-sen
Centro de R&D de Pequim
Localizar lesões com maior precisão
Ao usar uma técnica de fusão multimodalidade, usando uHit Fusion da Mindraycan fuse e informações de MRI com a imagem de ultrassom, conseguimos ver o local ampliado dos nódulos anormais com o ampliador MRI T1WI. Com informação suplementar de posição espacial, além do MRI, podemos com segurança localizar a lesão.
Para a imagem de fusão ultrassom, obtivemos dados em 3D da lesão pré-procedimento combinados com a imagem 2D em tempo real para dados completos. A localização e origem da lesão podem ser confirmadas fazendo o ultrassom novamente.
Para movimentos respiratórios inevitáveis ou reações corporais no tratamento, inserimos funções de compensação respiratória e correção de movimentos para mudanças de posição durante a fusão, tornando o procedimento de registro de ablação mais preciso e estável.
Trate com mais confiança
No planejamento de ablação 3D, a simulação pode ser feita para obter estratégias de tratamento seguras no caso de lesões grandes que precisarão de várias agulhas. Primeiro, defina o intervalo de ablação para agulhas individuais e depois as coloque na simulação. Um plano ideal pode ser feito observando a taxa de cobertura da lesão em tempo real. Este processo suporta a exibição 3D de vários ângulos, fornecendo visão intuitiva da cobertura da ablação para todo o tumor. A agulha pode ser guiada no tumor real de acordo com o caminho planejado, e a cobertura da ablação será atualizada em tempo real com a inserção da agulha. Usando uHit Fusion, o procedimento fica bem melhor planejado e padronizado, reduzindo a dependência de experiência do operador.
Forneça diagnósticos mais precisos
Conduzir uma boa avaliação depois da ablação é vital para detectar tumores residuais e fazer tratamentos complementares com rapidez. Isto trará uma taxa de conclusão melhor e evitará novos avanços locais. A equipe de prof. Xie pode fazer o ultrassom 3D do local da ablação logo depois do procedimento, combinando os dados para saber se cobriu o limite seguro da lesão em todo o espaço 3D, se há resíduos de ferimento ou aplicação insuficiente. Além disso, a exibição de segmentação de tomografia e reconstrução do volume 3D desta imagem fundida podem ser usadas para ver com clareza o espaço necessário para tratamentos complementares e sua relação com órgãos vitais ao redor.
Esta solução da Mindray e do Primeiro Hospital Afiliado da Universidade de Sun Yat-sen é uma de muitas conquistas árduas das parcerias entre indústria, academia e pesquisa do ramo. Continuaremos a trabalhar em conjunto com profissionais da saúde para transformar tecnologias de ponta em soluções clínicas eficazes e alçaremos novos voos na área do tratamento e diagnóstico por ultrassom.
